29 de janeiro de 2009


É ASSIM QUE GOSTO
Ana Barreto


Gosto da sua fome
Da sua falta de decência
De tirar minha inocência
Quando menos eu espero.
Gosto da tua mão atrevida
Me buscando pelos cantos
Descobrindo os encantos
Que nem eu conhecia.
Amo tua cara descarada
Teu sorriso atrevido
Teu total desvelo
Em me atender cada apelo
Mesmo aqueles que nem sonhei fazer.
Me delicia esse teu corpo quente
Que me põe louca, demente
Me tornando inebriada
E eu, não sendo mais senhora de mim,
Me deponho aos teus pés
Escrava que sou dos teus desejos
Viciada que sou em ti.

Um comentário:

Amaro disse...

Para quem não se intula "poeta" o que você escreve é uma assumidade, é mais que um poema, mas um convite ao sonho, uma viagem ao mundo dos desejos.
Tea doro "POETA" linda.
Bjus