26 de fevereiro de 2008


INTIMIDADE – Ana Barreto


Que se avolume a dor!

Venha! Não tenho medo!

Já desvendei o teu segredo

Contado em outros poucos amores...


Venha, pois já sei do teu malogro

Sou-lhe íntima e velha conhecida

És rotineira em minha vida

Vem! Vamos jogar o mesmo jogo!


Venha dor, pois nada mais me resta

Nem alegrias, nem amores

E se um dia tu te fores

Pede à felicidade que entre pela fresta!

Um comentário:

Isaías Gresmés disse...

Mostras neste poema o poder da força interior, conhecida como auto-estima. Muito bom!