
AOS POUCOS – Ana Barreto
Para ti revelo-me aos poucos.
A cada dia uma fenda
Um pouco da pele
No decote que a revele.
Para ti revelo-me aos poucos.
Te dou o meu gemido
A minha voz, hora sussurro
Outra hora o grito.
Para ti revelo-me aos poucos.
Os olhos, o olhar
Meu jeito de te enxergar
Tua leitura, meus desejos loucos.
Para ti revelo-me aos poucos
Deitada, lasciva
Minha alma exposta a te esperar
Entregue em carne viva...
Nenhum comentário:
Postar um comentário