31 de janeiro de 2008

DE REPENTE, O AMOR – Ana Barreto

Quando o amor se vai
Achamos que é pra sempre
Da mesma forma que achamos
Ser pra sempre
Quando o encontramos.
E cremos ser capazes
De fechar o coração
E não se permitir à paixão.
E eis que de repente
Quando nem pensamos
Ele se veste de nova roupagem
E nos descobrimos renovados
Prontos, novamente apaixonados
E somos felizes então
Pois a vida nos dá maturidade
Para entendemos a felicidade
Como uma colcha de retalhos
Como um caminho de atalhos
Como um desejo acalentado
Um arrebol de emoções
Para sempre alimentado
Em nossos loucos corações.

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