29 de janeiro de 2008

UM BRINDE – Ana Barreto

Eu brindo à vida que lateja em mim
Como borbulhante champagne que me embriaga
Brindo à poesia que é meu sangue corre
Inspiração fulgaz que jamais morre
Brindo ao desejo que inquieta
E que faz de mim presa indefesa
Brindo à tua presença em minha vida
Verdade posta sobre a mesa
Brindo à verdade do que sinto
E à vontade permanente do teu beijo
Brindo a todo amor que me permeia
E aos meus sonhos que em ti almejo
Brindo aos meus anseios escondidos
E aos tantos outros que em ti eu vejo
Brindo à distância que machuca
E ao tempo raro que me faz perder a hora
Brindo ao momento dessa poesia
E aos pensamentos pra você agora.

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