31 de janeiro de 2008

REVOLUÇÃO – Ana Barreto

Meu corpo insano te chama
A ausência do teu toque reclama
Na inquietante angústia
De não se ver apaziguado...
Meu corpo louco
Num gemido rouco
Move-se em toques errantes
Numa busca incessante do que já não há...
Meu corpo quente
Busca o calor do ser ausente
Na eterna vontade de amar...
E não encontrando se lacera
Na mais vil e inquietante espera
Por aquele que jamais irá chegar...

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