ENTENDIMENTO – Ana Barreto
Na mansuetude do teu corpo
Encontrei acolhimento dos meus ardores
Calaste em ti o que em mim proclamo
E me deste saciedade de tantas coisas que amo
O teu peito é o porto onde desejo ancorar
Meus desejos, meus anseios
Minha vontade que é tua
Minha infinda fome de amar
Tua boca é o meu alimento
Maciez, vontade, tormento
Nesse duelo lascivo e santo
Da tua língua me invadindo cada canto
E em teus braços encontro meu abrigo
Quando me unes a ti num reflexo
E os teus gestos loucos me explicam
As nossas tantas coisas sem nexo
E quando me olhas calado, meu amor
E leio em ti o meu corpo que te clama
Me entrego sem receios ao ardor
Que nos faz dois insanos nessa cama.
Na mansuetude do teu corpo
Encontrei acolhimento dos meus ardores
Calaste em ti o que em mim proclamo
E me deste saciedade de tantas coisas que amo
O teu peito é o porto onde desejo ancorar
Meus desejos, meus anseios
Minha vontade que é tua
Minha infinda fome de amar
Tua boca é o meu alimento
Maciez, vontade, tormento
Nesse duelo lascivo e santo
Da tua língua me invadindo cada canto
E em teus braços encontro meu abrigo
Quando me unes a ti num reflexo
E os teus gestos loucos me explicam
As nossas tantas coisas sem nexo
E quando me olhas calado, meu amor
E leio em ti o meu corpo que te clama
Me entrego sem receios ao ardor
Que nos faz dois insanos nessa cama.
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