31 de janeiro de 2008


DESCAMINHOS – Ana Barreto

Sigo com a língua sedenta
Os veios do teu corpo nu
Encontro nele o meu ninho
E me desfaço em carinho
Encantada por te ter.

E tuas mãos me buscam
E encontram a nascente molhada
A relva escura em solo branco
E exploras meu encanto
E para ti me ofereço.

E em ti sinto o poder
Tateando a maciez
E com ardor e vontade
Me invades com saudade
E nós dois ficamos um.

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